domingo, 4 de abril de 2010

hesito a destruição imediata,prefiro o sofrer ensaserbado ao contactuar com o oxigênio do mundo.

Nossas palavras chocavam-se já em suas cordas vocais
nosso gestual já não era espotâneo como antigo exalar da felicidade.
pergunto-me por quê? já não mais.
tire-me carências existênciais corridas sobre meus lábios propositalmente confusas e ofuscadas por lágrimas que,em seu talo são formadas de frieza sutil. A frieza na qual enfartava-se de carinho pulsante ao espaço fingidamente bucólico,mas que ao redor,cantarolavam-se a sentença de morte.
A água corrida mistura-se ao envenenamento dessas mesmas lágrimas que correndo ao meu corpo e limpando minha alma superficialmente,acabaram num passeio pelo ralo,vontando ao mesmo lugar de origem: A boca-suja do mundo.

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