sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ode á liberdade


É do feito e desfeito que me desmonto e não obedeço.
É do intenso que alimento minhas fugas sensoriais do inseguro. A necessidade do líbido pouco proibido solúvel em meus caminhos transfusos entre sangue e ofegante oxigênio,a destribuir-se em meus membros,que confusos trocam calor á sua imagem e semelhança.
O algo que me tira do respirar aparente mas que me trás o sufocar como nova forma de viver. Quero a liberdade de sentir-me redescoberta por você a cada novo episódio. Que eu sinta seu sorriso lembrando de minhas feições a cada novo despertar. Que nossas pernas troquem o mesmo calor que provoca arrepio,que suem da mesma unidade,de nós mesmos.
Sentir-me alimentada ao ver o eu abraçado por suas artérias ao encontro de um só coração.
Necessito do odor de nossos corpos em transe para sentir-me livre do amargar de meus sentimentos.
A premissa do interiorizar nossos momentos para nós mesmos enquanto que o tempo nos estaciona e o teto nos reprime,parece ser a mais aceitável nesse momento.
Lágrimas nessa noite estarão marcadas no asfalto eternamente,assim como a nicotina encrava-se e sepulta um buraco a cada dia em meu novo ser dependente de seu olhar oco,que mesmo quando quer não expõe o mesmo que seus lábios suplicam.