segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Nada vai mudar isto,meu amor partiu,cansou dos meu vicio E mesmo que amanhã ele volte com outro feitiço. hoje o meu amor partiu e nada vai,Nada vai mudar isto.Nada vai mudar minha cama grudada em mim.Nem meu rosto inchado de mágoa.O sol se escondeu lá fora atrás de uma nuvem de água,Nas paredes nossa história.No teto a minha tela de cinema,nela eu ainda vejo nossa esgrima de língua,nossos lares, nossa antena.Meu amor se espulsou de mim,Cansou dos meus vícios.Mesmo que amanhã ele volte com outro feitiço,hoje meu amor partiu e nada vai mudar isto.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

só,entre,a sós

Me cega a indinação de teimar e fingir que não estou a sós.No seu sentido mais óbvio,sei que percorri tudo entre meus sentidos e o nada,e sempre será assim.A sós sei que não me aflitará o gosto perfurado e amargado do punhar em minhas costas.Sempre no silêncio da penumbra vou teatrar que não me sinto demarcada,mas o tanto que as calunias me fogem as palavras,é o quanto que eu respiro suas entranhas.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

reflexos


Mesmo sem nos dar conta que aqueles rascunhos do que queremos ser não passam de miseras papeladas estateladas no fundo de um futuro incerto,de que são apenas pré-planejamentos do que teimamos a nos rastejar por esse molde que nos forçam a estender a mão para algo que nem sempre nos atraí no mais belo ultraje, mas que nos ferem as pupilas no escuro sem ao menos percebemos,já e hora de esmurrar o surreal e pisar em feridas da realidade,ainda não satisfeito de saber que não é ele quem escreve e borra seu próprio destino, corre de uma altura não imaginável e surta de uma nostalgia subita de verão.