segunda-feira, 17 de maio de 2010

O eterno espreguiçar da manhã o trás sentido a cada derme de meu redescoberto corpo
ao alarmar não perturba mesmo que de frívolo não há,mas acalenta meus sentidos.
Corridos por sanguineo caminho,me corrompe a tempo de marca-passo por entre desvios arteriais.
Seu sorriso afeiçoou-se em minhas veias
Aquelas que o descobrem em cada desterro do teu inescrúplo ser
A penumbra ao comprometer nossos passos já tão premeditados desfaz em mim mas que
ao teu toque nasce um novo som em minhas correntes
trás o novo motivo do pulsar por entre paredes,você mesmo.

domingo, 9 de maio de 2010

hoje o samba caiu

o que não se desfaz em descaso mas se corrompe em poder.
Enficar-se na culpa é abraçar-se do perigo que já não há,mas ao que recorrer.
Procuro na memória o enfim,o flertar da noite em que nos enlaçou e que nos entregou ao meu triste fim. Aquele de histórias que não contem final feliz,mas que o riso sórdido nos deixa aquém dele mesmo.
O valer a pena não se passou,de enfim uma grande descrença para com o sorriso alheio.