"Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigada a ser feliz.
E você era a pessoa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?"
segunda-feira, 7 de abril de 2008
sábado, 5 de abril de 2008

O injetar da monotonia em nossas vidas,o receio de ir contra o asfalto da realidade espelhada lá fora.Estimulo meus sentidos mas agudos.O sussurro de um segredo soprado acreditando que as paredes vão guardar algum segredo.O sentido bucólico nos lança sem ao menos percebermos.A cidade se convencendo dos agitados dias semanais,e dos monótonos fins de semana.despertador!é segunda.
terça-feira, 25 de março de 2008

sábado, 15 de março de 2008

O desastroso desapego.O pior dos piores pesos que tenho de suportar não só os meus mas na maior cobrança do desvaneio.A pior das hipóteses inaprofundadas,o maior comprometimento sem assinatura em cartório.É como não terminar suas milhares de páginas sem ao menos pular nenhum capitulo.É sentir falta de algo que não foi e nunca será matéria prima e sim uma pulo de imaginação em campos transitórios.Não dará o que falar pois nem ao mesmo se doou.Diante disso a desistência prende todas argumentações esperançosas de lado para chegar no supremo descanço absoluto.desisto.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Nada vai mudar isto,meu amor partiu,cansou dos meu vicio E mesmo que amanhã ele volte com outro feitiço. hoje o meu amor partiu e nada vai,Nada vai mudar isto.Nada vai mudar minha cama grudada em mim.Nem meu rosto inchado de mágoa.O sol se escondeu lá fora atrás de uma nuvem de água,Nas paredes nossa história.No teto a minha tela de cinema,nela eu ainda vejo nossa esgrima de língua,nossos lares, nossa antena.Meu amor se espulsou de mim,Cansou dos meus vícios.Mesmo que amanhã ele volte com outro feitiço,hoje meu amor partiu e nada vai mudar isto.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
só,entre,a sós
Me cega a indinação de teimar e fingir que não estou a sós.No seu sentido mais óbvio,sei que percorri tudo entre meus sentidos e o nada,e sempre será assim.A sós sei que não me aflitará o gosto perfurado e amargado do punhar em minhas costas.Sempre no silêncio da penumbra vou teatrar que não me sinto demarcada,mas o tanto que as calunias me fogem as palavras,é o quanto que eu respiro suas entranhas.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
reflexos

Mesmo sem nos dar conta que aqueles rascunhos do que queremos ser não passam de miseras papeladas estateladas no fundo de um futuro incerto,de que são apenas pré-planejamentos do que teimamos a nos rastejar por esse molde que nos forçam a estender a mão para algo que nem sempre nos atraí no mais belo ultraje, mas que nos ferem as pupilas no escuro sem ao menos percebemos,já e hora de esmurrar o surreal e pisar em feridas da realidade,ainda não satisfeito de saber que não é ele quem escreve e borra seu próprio destino, corre de uma altura não imaginável e surta de uma nostalgia subita de verão.
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