quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

vôou

Não há explicação.
O sentimento da falta de palavras.A válvula de escape.A inevitável vontade de te ter como parâmetro de vida.O vazio de estar tão perto e ao mesmo tempo tão inatingivel,numa distância além dos céus.
Passaram os dias,até ver que essa distância tomou aquela proporção indesejada,mesmo que fazendo parte de mim,e nem um fisgar em sua consiência o teve (?)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

só pra matar um pouco a saudade
mesmo assim querendo que você não ouça
meu grito aqui de longe
minha dor, meu lamento.

terça-feira, 10 de junho de 2008


Era o cheiro de novidade a provocar meus sentidos.Era a previsão de uma nova chance,mas o que mais me deixava estigada era o fato de simplismente essas pessoas não a aceitarem.Fui-me em direção a uma caixa de palitos e lá desfiz toda a minha raiva contra a incensatez alheia e, roçando meus dentes de forma quase como uma alto-mutilação,tomei-me conta da tamanha injustiça que havia feito.Vi,perfeitamente espelhado,todos as minhas faltas e todos meus anseios sendo expostos de forma vergonhosa.Senti-me presa a uma imagem da qual nunca conseguiria sustentar,nem que mudasse minha postura na cadeira de um ônibus,eu não estaria sendo,alí,eu mesma.A intuição de que estava me posicionando no lugar errado,me deu a dimensão necessária para me distrair e perder o pensamento de vista.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Talvez o óbvio não faça parte da previsibilidade.Talvez a incoerência seja a minha maior aceitação.Poderia muito bem não suportar todos esses fatos e fazer da minha dialética algo mais saudável e mais sórdido.Ou posso muito bem acreditar que a humanidade foge do padrão de produzir fatos coerentes.Ou posso simplismente achar que a humanidade deveria tomar grandes porções de chás alucinógenos.

domingo, 4 de maio de 2008

inconsequência hipócrita

Não se fazem mais cérebros como antigamente.Já não se produzem sentidos persuasivos como antes.A cada final de noite eu me tento entender, o por quê das pessoas hipócritas serem as mais beneficiadas.Talvez por que para aqueles que estão completamentes "satisfeitos" com a sua existência,não se abalem por elas?Ou talvez por quê o dever de todo dia seria sentir a hipocrisia empregnada em frente á paisagem do jardim?É quase que estonteante acreditar que alguns por aí me pedem a maior sinceridade e quando a forneço,fazem o favor de dispensá-la!Não me favorece palavra que cai no maior sentido completo: Sinto-me enojada.Por todos esses que ao fugir do problema,usam de "multi-facetas-tecnológicas-vulgo:internet" para se desvenciliar daquilo que não PODEM ter.É,não podem ter,ou achas mesmo que com caricias gramáticais que diga-se de passagem,muito sem conteúdo (para ser razoável) eu entregaria minha mera presença a você?Primeiro passe a escrever coisas que você realmente creê e não uma imagem ridícula para impressionar quem na verdade estar a rir quase que noiadamente,e sem fim de você.Por que a de se acreditar,que teria medo dessas palavras e frases saturadas de superficial inteligência e hipocrisia á ralo certo?Não aguento mais esses cubiculos pequenos,essas situações inimagináveis,que nunca vão acontecer mesmo,e o pior: A teimosia.
E para aqueles; o primeiro sinal de hipocrisia é: A forcação de barra. haha (depois eu escrevo os outros sintomas)
talvez eu esteja sendo hipócrita?(O odor sucumbiu em minhas narinas e me fiz igual á eles sem ao menos perceber isso.) é,talvez.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Afastá-los de mim talvez seja o mal necessário.A desistência afadada em mim,O cheiro banalizado de suas feições.A minha insatisfação pessoal e a sua frieza sutil.Nada mas preciso para começar bem o dia.Sem sentir o que descrevo,a imaginação vem a mim para me acalmar de não ter esse mesmo perto de mim.Cansei de não apanhar o que tem surgido á mim.E assim eu desisto de tentar fazê-lo tão imperfeito mesmo com a perfeição que o traz.É assim que entrego as contas pois sei que a não fará a minima diferença.A hipocrisia insiste em me rodiar mesmos nesses instantes de regressão e de uma tentativa passiva de deixar com que tudo fique bem.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

como as pessoas enfeitam tanto a realidade.Como não saber enfrentá-las e simplismente jogá-las de baixo do tapete?E esses mesmos,como tornam tão semelhantes a mim,que me apego facilmente,mas deprecio seu modo de agir?Não passa de meros devaneios!Gostaria de dizer a você que me tenho na mesma situação.Mesmo ao me perguntar quem sou eu,hesito para não estragar o paralelo mistério.